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Por que é tão dificil fazer com que os órgãos doados sejam transplantados?

Posted in homem, mal hábito, mulher with tags , , , , , , , , , on agosto 1, 2008 by dr.lichtenstein

Por que ocorre?

Porque parte dos profissionais da área de saúde ainda não está consciente da importância, necessidade e da responsabilidade humanitária da doação de órgãos para transplante.

Porque a despeito da existência de uma legislação moderna sobre o tema, existe, como pano de fundo,um sistema de saúde desorganizado, mal remunerado e impune.

Todos os casos de morte encefálica – com ou sem doação de órgãos – devem ser imediatamente notificados para as Secretarias Estaduais de Saúde sob pena de sanções previstas em lei.
Infelizmente menos de 25% dos casos são notificados.

Como funciona a ereção ?

Posted in dica, homem with tags , , , , , , , , , , on julho 29, 2008 by dr.lichtenstein
viagra

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O pênis contém estruturas vasculares (chamada de sinusóides) que se enchem de sangue, promovendo ereção e rigidez penianas.

A ereção peniana ocorre a partir de estímulos eróticos que chegam ao cérebro através dos órgãos dos sentidos, influenciados por aspectos orgânicos, hormonais, emocionais, de personalidade, comportamentais, etc.

O cérebro então, envia mensagens para os nervos do pênis; estes liberam substâncias que relaxarão os sinusóides do pênis.

Esse relaxamento promove um maior aporte de sangue (vasodilatação) que encherá os sinusóides do pênis, conferido-lhe a rigidez necessária para o ato sexual.

No estado ereto, o aporte de sangue para o pênis é maior e mais rápido e o retorno deste sangue, de dentro do pênis para a circulação, é menor e mais lento, mantendo a rigidez peniana pois o sangue fica “aprisionado” no pênis.

Cessado o estímulo erótico ou, em geral, após o orgasmo, ocorre o contrário.

Os nervos penianos liberam substancias que provocarão uma contração dos sinusóides, dificultando a chegada do sangue ao pênis e liberando a quantidade a mais de sangue já existente.

Então, a quantidade de sangue que chega ao pênis é bem menor do que a que sai, promovendo e mantendo a flacidez do órgão.

Portanto, para que ocorra ereção peniana, é necessária a integridade e o correto funcionamento de vários fatores envolvidos no fenômeno:

  • adequado estímulo sexual;
  • adequado estado emocional;
  • adequada integridade das vias nervosas que transmitem o estímulo do cérebro ao pênis;
  • adequado funcionamento dos sinusóides e outros vasos sangüíneos do pênis.

Quando ocorre a impotência sexual ?

Impotência sexual ocorre quando falha algum ou alguns dos elos responsáveis pela cadeia de eventos que leva à ereção peniana.

É definida como a incapacidade de obter uma ereção com rigidez suficiente para a penetração e/ou mantê-la por um período de tempo adequado para a satisfação sexual do casal.

Atualmente, preferimos usar o termo disfunção erétil peniana (DE). Estima-se que a DE acometa de 10 a 20 milhões de brasileiros.

A maioria dos homens, em algum momento de suas vidas, experimenta episódios de DE, muitas vezes decorrentes de cansaço, stress, abuso de álcool ou desmotivação sexual, entre outras causas.

Uma falha ocasional não deve ser supervalorizada. Porém, se o problema persistir, deve-se procurar a ajuda de um urologista.

Tratamento

O tratamento da DE deve, inicialmente, sanar a causa básica, o que por si só já melhora o quadro.

O arsenal disponível para o tratamento da DE inclui:

  • medicamentos que se propõem a facilitar a obtenção da ereção por vasodilatação peniana, dentre os quais podemos relacionar o Viagra®, Cialis®, Levitra® e Vivanza®;
  • reposição hormonal por via oral, parenteral ou transdérmica;
  • medicamentos aplicados diretamente no pênis;
  • medicamentos introduzidos no canal uretral;
  • uso de dispositivos à vácuo para ajudar a obter e manter a ereção;
  • tratamentos cirúrgicos para a correção de fatores de risco;
  • implante de próteses penianas semi-rígidas ou infláveis.
  • os distúrbios psicogênicos são enfrentados pelo uso de medicamentos específicos e/ou psicoterapia.
  • em alguns casos de distúrbios psicogênicos, emprega-se uma combinação do tratamento específico da condição com outros métodos usados para os casos de DE orgânica.

Como funcionam os medicamentos de vasodilatação peniana?

O Viagra® foi a primeira droga pesquisada para tal, apesar de ter sido descoberta por acaso, durante estudos sobre drogas para doenças cardiovasculares, sendo a primeira droga realmente eficiente para o tratamento clínico da DE, quando bem indicada e bem empregada.

O Cialis®, Levitra® e Vivanza® foram lançados depois, por laboratórios concorrentes.

Essas medicações estão disponíveis em várias concentrações, como 25, 50 e 100 mg.

Geralmente devem ser ingeridos uma hora antes da atividade sexual, com o estômago vazio.

Para que funcione, no entanto, é necessário que haja desejo sexual.

Não adianta tomar a medicação e esperar que ocorra uma adequada ereção, se não existir desejo e estimulação sexuais, ou seja, ela é um facilitador de ereção, não é indutor de ereção.

Desejo sexual e excitação sexual não são afetados pela medicação. Ele depende, entre outras coisas, do humor, emoção, estado de espírito e não é sobre estes aspectos que age a medicação.

A droga age diretamente nos sinusóides do pênis, promovendo vasodilatação, inibindo a ação de uma enzima responsável pela indução da contração dos sinusóides do pênis, mantendo e prolongando a ereção atingida.

Cerca de uma hora após a ingestão da dose preconizada pelo médico, a droga faz com que os sinusóides do pênis do paciente se mantenham relaxados, dilatados, cheios do sangue que confere a rigidez necessária e pelo tempo necessário para uma relação sexual satisfatória.

A ereção auxiliada pelo medicamento costuma durar enquanto dure o estímulo sexual e costuma cessar após o orgasmo.

A obtenção de nova ereção para outro relacionamento sexual pode ficar mais fácil em alguns pacientes que fazem uso da droga.

Esses remédios não funcionam como prolongadores do ato sexual, ou seja, não são indicados para ejaculação precoce. Nem devem ser usados por quem não precisa, como por exemplo, para melhorar a “performance” sexual.

A medicação só deve ser usada uma vez a cada 24 horas. Caso se deseje mais relações nesse espaço tempo, o que é permitido, elas devem ocorrer sem a utilização da droga.

A taxa de sucesso com seu uso para tratamento clínico da DE é variável e situa-se em torno de 60% de bons resultados.

Efeitos colaterais

Por tratar-se de um medicamento, seu emprego envolve benefícios e o aparecimento de efeitos colaterais.

Os mais comuns são: dor de cabeça, desconforto gástrico, vermelhidão da face e tronco, queda da pressão arterial e confusão no reconhecimento de algumas cores.

É contra-indicado para alguns pacientes cardiopatas que usam certos tipos de vasodilatadores (nitratos).

O uso concomitante do medicamento e nitratos pode levar a uma severa hipotensão, e até mesmo à morte. Alguns casos de morte após seu emprego foram confirmados. Eram pacientes idosos, cardiopatas e usuários de nitratos.

Não devemos nos esquecer que o ato sexual, principalmente em idosos cardiopatas, já carrega um certo risco para o coração.

De fato, esses medicamentos são úteis no tratamento clínico da DE, e quando bem indicado, e seu emprego cercado de cuidados peculiares, pode restaurar o prazer do exercício pleno da sexualidade, desde que seja realizado o indispensável acompanhamento médico.

Alívio natural para os gases

Posted in dica, homem, mal hábito, mulher with tags , , , , , , on julho 8, 2008 by dr.lichtenstein
Flatulência não !

Flatulência não !

Quais as plantas que ajudam a melhorar os sintomas de estômago dilatado, má digestão e gases?

Para tratar os problemas gastrointestinais, tome um chá ou tintura antitóxica e digestiva a base de folhas de Boldo, Alcachofra, Genciana e Beladona, 1 xícara de chá 3 x ao dia.

Para gases, gastrite e úlcera, faça um chá de espinheira santa, através de infusão de 1 colher de sopa das folhas fatiadas mais 2 copos de água fervente.

  • Deixar em infusão por 15 minutos abafado
  • coe e beba 3 xícaras ao dia.

Outras plantas que auxiliam no tratamento, são:

  • Graçatonga;
  • Camomila;
  • Romã;
  • Beringela;
  • Sete Sangrias;
  • Bardana;
  • Carqueja;
  • Jurubeba;
  • Trevo;
  • Linhaça;
  • Erva doce;
  • entre outras.

Contra o reumatismo, chá é a solução

Posted in dica, homem, mulher with tags , , , , , on julho 2, 2008 by dr.lichtenstein

Chá contra o reumatismo

O cambotã de leite é eficaz no combate ao reumatismo, dores nos músculos muito comum nos idosos.

A parte mais usada da planta são as folhas.

Para fazer a mistura, use um copo das folhas fatiadas para dois copos de água fervendo.

Deixe as folhas em infusão por 15 minutos em um recipiente fechado enquanto está em ebulição.

Coe a solução e beba duas xícaras de chá por dia.

Depressão é uma tristeza !!!

Posted in dica, doença, homem, mulher with tags , , , , , , on julho 1, 2008 by dr.lichtenstein

Depressão

Muitas são as queixas em consultórios médicos sobre desânimo, falta de apetite sexual, irritabilidade, etc… Muitas mulheres têm a percepção desse quadro acreditando ser algum tipo de doença fisica. Mas afinal, que doença é essa ? O que é isso,“de ficar triste” ?

A depressão é uma doença com uma incidência maior nas mulheres. É caracterizada por vários tipos de sintomas que resumidamente descrevemos como:

  • Sentimentos persistentes de tristeza;
  • Falta de interesse em geral (profissional, atividades preferidas);
  • Perda de energia e sentimentos de pessimismo;
  • Ansiedade e desespero sem causa aparente, com sentimentos de culpa;
  • Crises de choro;
  • Irritabilidade e distúrbios do sono (excesso ou insônia);
  • Dificuldade de concentração e de relacionamentos, com tendência ao isolamento

A causa da depressão ainda não foi estabelecida, mas acredita-se que fatores hereditários e genéticos estão envolvidos. Circunstâncias relativas à vida também tem o seu peso como fatores coadjuvantes, como por exemplo: menopausa, pós parto, período pré menstrual, situações de perda ou estresse.

O primeiro passo para o tratamento é reconhecer e admitir que está doente, ou pelo menos que não está bem. Feito isso deve-se procurar um profissional especializado: o psiquiatra ou neurologista, que são os mais indicados para se fazer o diagnóstico preciso do quadro depressivo e caracterizá-lo, pois existem vários tipos de depressão.

Estabelecido o diagnóstico deve-se iniciar o tratamento, que varia de acordo com o caso e pode incluir psicoterapia, medicações e tratamentos alternativos (como acupuntura, florais, etc…)

É muito importante seguir o tratamento correto e não se deve ter a idéia de que com o tratamento medicamentoso existe dependência. Essa é uma idéia errada e antiga, que pode atrapalhar sua cura e que deve ser discutida com seu médico. A depressão, se não tratada, entre outros sintomas ruins, pode levar à morte.

É possível engravidar sem sexo ?

Posted in dica, homem, mulher with tags , , , , , , , on junho 30, 2008 by dr.lichtenstein

Gravidez sem sexo, pode ?

É possivel engravidar sem sexo ? Qual a probabilidade de uma gravidez sem que ocorra a ejaculação ? O líquido que tem durante uma relação, antes da ejaculação, contém espermatozóides ? E pode engravidar ?

Este post será dedicado ao esclarecimento das dúvidas que surgem ao redor deste assunto.
Para haver uma gestação é obrigatório o encontro de um óvulo com espermatozóide. Sem isso é impossível que ocorra uma gravidez.

O líquido que sai antes da ejaculação pode conter espematozóides, portanto pode ocorrer uma gravidez.

Apesar disso ser muito raro, é importante salientar que raro não quer dizer impossível, portanto o risco ocorre.

Vale a pena informar que a ejaculação próxima da vagina oferece risco de gravidez, podendo ocorrer mesmo sem a penetração.

HPV não é brincadeira … Fique ligado(a)!

Posted in doença, homem, mulher with tags , , , , , , , , , , , , on junho 27, 2008 by dr.lichtenstein

Previna-se das doenças sexuais. Use camisinha !

Apesar de o Papiloma Vírus Humano (mais conhecido como HPV) , estar em evidência, a grande maioria das pessoas não sabe o que é este vírus, o que ele causa e como se realiza o tratamento. Com este post, tentarei esclarecer de forma simples, as dúvidas mais comuns.

O HPV é um vírus DNA com mais de 60 subtipos, de transmissão predominantemente sexual e com preferência para pele e mucosas.

Pode se apresentar em formas clínicas, subclínicas e latente. A forma clínica é aquela que podemos observar a olho nu. A subclínica é evidenciada apenas através do exame colposcopico ou no caso do homem, peniscopia. A latente é aquela forma onde é necessário exame mais sofisticados para diagnóstico, porque neste caso não existe nenhuma lesão visível, apenas uma suspeita de infecção.

A principio o HPV é assintomático, podendo ficar vários anos na formalatente e subclínica; o que dificulta o seu diagnóstico e facilita a sua transmissão.

Um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de verrugas genitais, tanto no homem, quanto na mulher. É também conhecido como condiloma ou crista de galo.

Inicialmente as verrugas se apresentam pequenas, podendo crescer rapidamente e causar desconforto devido à sua localização e infecções secundárias.

Geralmente não estão relacionadas ao subtipo envolvido na patogenese do câncer de colo de útero, porém são altamente contagiosos.

O que mais preocupa é quando o HPV se apresenta em formas subclínicas no colo do útero e na vagina. A preocupação é porque nesse tipo de infecção a mulher não desenvolve nenhum sintoma, e é apenas diagnosticado através do exame colposcópico, ou seja, o exame realizado geralmente após a coleta do papanicolau, com ajuda de um aparelho chamado colposcópio, que aumenta a imagem do colo do útero permitindo assim a visualização de lesões não vistas à olho nu.

Neste caso a infecção não causa nenhum tipo de corrimento, dor ou sangramento. Mas de acordo com o subtipo de HPV na lesão, pode haver fator predisponente de câncer de útero.

Em mulheres com baixa resistência, gestantes, promíscuas ou HIV positivas esse tipo de infecção é mais comum.

O tratamento varia de acordo com cada caso. Geralmente quando existe verrugas, estas podem ser retiradas cirurgicamente ou através de medicações específicas.

No caso de lesões subclínicas no colo do útero, estas devem ser tratadas com a aplicação de medicações até a regressão total do quadro. Antigamente era realizado nestes casos a cauterização. Hoje não é mais aplicado.

A forma latente é diagnosticada apenas através de técnicas de hibridização de DNA e o tratamento é individualizado.

Existe um consenso geral que a melhor forma de tratamento é a prevenção e a educação da população, ou seja, o uso do preservativo e a realização de exames periódicos.

Tamanho do pênis é documento?

Posted in dica, homem with tags , , , , , , , , , on junho 25, 2008 by dr.lichtenstein

Tamanho é documento ?

Símbolo maior da masculinidade, por séculos o pênis ereto tem fascinado homens e mulheres, não só pelo prazer proporcionado a ambos como também pela imagem de força e poder associados.

O exagero dimensional da sua representação gráfica e artística tem suscitado comparações estereotipadas e expectativas nem sempre satisfeitas.

A crença de que seu pênis é menor que os dos outros, abala a confiança masculina e diminui sua auto-estima.

Na maior parte dos casos a insatisfação não deriva de uma queixa da parceira, mas sim do desejo do paciente de possuir um pênis maior, seja por desconhecimento das dimensões normais, seja por comparações errôneas com outros pênis, principalmente com os vistos em revistas e filmes eróticos, ou através de “vantagens” contadas por amigos.

Ainda, certos pais induzem um trauma psicológico iniciado já na infância ao compararem os pênis de seus filhos com os de outros meninos da mesma idade.

Nos homens normais, geralmente, o pênis atinge seu tamanho definitivo aos 16 anos de idade e 80% dos pênis eretos situam-se entre 11 e 16 cm, sendo 14 cm a medida mais comum.

A maneira mais comum de se aferir o comprimento do pênis é tracionando-o ao máximo e medindo-o do osso púbico à extremidade da glande. Esta técnica de aferição produz resultados muito próximos, esteja o pênis flácido ou ereto.

A circunferência do pênis ereto, costuma ser proporcional ao comprimento e situa-se em média entre oito e 15 cm. Diferenças raciais não estão bem definidas, mas existe uma aparente maior e menor média, respectivamente, entre os negros e os orientais.

Em flacidez, o tamanho médio do pênis do adulto varia de sete a nove centímetros. Esta avaliação tende à subjetividade, já que tanto a ansiedade, com o frio, tônus muscular e outros fatores podem retrair e enrugar o pênis.

A maioria dos homens insatisfeitos com as dimensões dos seus pênis enquadra-se nas seguintes condições:

  • pênis de tamanho normal, adequado para sua função;
  • pênis de tamanho normal, adequado para sua função, “escondido” parcialmente pelo aumento da gordura pré-pubiana, comum nos obesos;
  • pênis de tamanho normal, adequado para sua função, em um homem alto com pênis proporcionalmente pequeno;
  • pênis de tamanho normal, adequado para sua função, parcialmente encoberto por uma implantação anormal da bolsa escrotal;
  • pênis de tamanho normal, adequado para sua função, em que extensão excessiva de prepúcio foi retirada durante a circuncisão.

Portanto, a maioria dos casos pode ser resolvida com uma simples orientação ou com cirurgias simples, bem indicadas, como aspiração da gordura pré-pubiana ou relaxamento da pele peniana excessivamente “esticada”.

O aconselhamento psicológico, para melhorar a auto-estima e fazer com que o indivíduo aceite-se como é, tem papel relevante nesses casos.

A controvertida cirurgia de alongamento peniano tem indicações precisas e bem restritas.

Em princípio, é indicada apenas para os casos de amputações penianas parciais por câncer, nos casos de micropênis e outras anomalias congênitas ou adquiridas do pênis.

A cirurgia de alongamento peniano com finalidade cosmética em pênis normais é considerada como experimental, reservada para casos selecionados e com realização permitida apenas em centros médicos de pesquisa credenciados para tal, de acordo com normas estabelecidas pela Resoluções 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e 1478/97 do Conselho Federal de Medicina.

A cirurgia consiste em seccionar o ligamento suspensor do pênis e “esticá-lo” para frente. Consegue-se de dois a quatro centímetros a mais. Porém, há chances de haver complicações por danos a estruturas adjacentes, levando à impotência, dessensibilização ou retrações cicatriciais que diminuirão ainda mais o tamanho do pênis, além de maus resultados estéticos.

Após a cirurgia, o pênis perde sua angulação natural, quando ereto, em relação ao púbis, ou seja, mesmo quando ereto, aponta para baixo em vez de para cima.

Quanto às técnicas cirúrgicas para o aumento da circunferência do pênis, vários autores têm tentado o implante de silicone líquido, gordura do próprio paciente e enxertos de derme. Na maioria dos casos os resultados são temporários e podem ocorrer complicações como inchaço, retrações e formações de nódulos, que deixam o pênis com aspecto estético pior que antes da cirurgia.

Bombas de vácuo, exercícios, massagens e aparelhos “esticadores”, são anunciados como soluções infalíveis e desprovidas de complicações. Na verdade, têm resultados confusos e não muito bem avaliados. Não possuem a simpatia da comunidade urológica e os “milagres” a eles atribuídos não têm comprovação científica.

Mesmo que funcionem, quem pode garantir que não haverá complicações futuras como deformidades, perda de sensibilidade ou impotência?

O certo é que os urologistas não costumam indicar nenhum dos métodos citados.

O tamanho do pênis em repouso não é relevante, a não ser para os exibicionistas ou os que nada de melhor têm para apresentar.

É no estado ereto que o pênis exerce sua função. Se a maioria das vaginas tem uma profundidade entre nove e 12 cm, para que serviria um pênis maior?

Portanto, a grande maioria dos pênis, adapta-se a quase todas as vaginas. Rara é a mulher cuja falta de prazer possa ser atribuída ao tamanho do pênis do parceiro.

O prazer feminino independe do tamanho do pênis, mas sim de um conjunto de fatores que cerca o ato sexual: emoção, amor, clima erótico, desejo e apetite sexual, grau de excitação e “habilidade” do parceiro.

O homem costuma ser obcecado pela penetração, enquanto que a mulher é mais centrada nas preliminares.

Mulher não reclama de tamanho de pênis. Mulher reclama de infidelidade, de indiferença, de falta de carinho e atenção, do egoísmo e preocupação do parceiro em satisfazer a si próprio. Desta forma, a maioria dos pênis alegados como pequenos, na verdade, não o são.

O desejo de ter um pênis maior por motivos supostamente estéticos, ou pela equivocada idéia de que um pênis maior proporciona mais prazer para si ou para a parceira, não justifica a cirurgia ou os ditos métodos alternativos, tanto pelos riscos inerentes como pela falta de informações confiáveis sobre os efeitos adversos.

Não é redundante dizer que o prazer do casal não é estabelecido pelas dimensões do pênis, mas por um conjunto de fatores ligados ao relacionamento íntimo, principalmente a habilidade em usar com criatividade e competência, todo o seu potencial sexual, inclusive, o pênis.